Há vida depois de uma grande viagem?

Este vai ser o primeiro post deste blog.

Que aliás, eu comecei para relatar a minha experiência lá, nas terras do norte. Este texto vai vir (que eu detalho a viagem), mas hoje, eu abri aqui e depois de tanto mexer nas configurações desse pacote de ferramentas que tem quase tudo pronto mas ao mesmo tempo tantas configurações a fazer. Se você começou um blog recente, sabe do que eu estou falando.

Está dificil voltar para o mundo “real”. É sempre assim depois das férias. Todos sentimos que aquela vida perfeita de uma viagem (das boas, claro) deixa um vazio. Mas não é assim que eu estou me sentindo. Porque antes de viajar este sentimento já estava aqui e eu achei que era cansaço. A viagem aplificou este sentimento de que eu não pertenço mais a este lugar.

Sim, teve aurora boreal!

O que eu preciso entender agora são os limintes deste lugar. Este lugar é minha casa, minha cidade, meu emprego, uma parte de mim, até onde vai este pertencimento.

Eu nunca tive medo de mudar de casa, na verdade, sempre tive medo, mas eu sempre fui (aliás, se este blog não morrer prematuro) medo é uma palavra que vai se repetir bastente por aqui. Se ficar, não repare e também não se preocupe, eu falo muito dos meus medos.

Eu sai da minha cidade com 20 anos, e estou em São Paulo desde então, prazer, Liana, 38 anos, ex-casa e semi-prostituida. É brincadeira esta parte. Ou não, pretendemos aqui confundir o inimigo. Nos 20 anos aqui, eu mudei de casa 8 vezes.

Passei pelo meu divórcio em 2018, passamos todos por uma pandemia em 2020, perdi meus 3 cachorros em 2022/2023. Troquei de emprego, de bairro. Fiz novos amigos e pra que, fui inventar de realizar um sonho, a tal viagem que agora, me abriu um mundo de possibilidades.

Mas, como eu acabei de ler em um texto de rede social, o caminho se faz caminhando.

A minha parte preferida da Islândia, o caminho.

Em breve falaremos mais e mais da Islândia de forma tradicional, trajeto, quantidade de dias, gastos. Por enquanto, estou tentando entender o que faço com o excesso de bagagem trazido de lá, a imensidão e a sensação de que eu posso fazer qualquer coisa. Estou com medo de fazer qualquer coisa.

A Islândia é pequena, mas parece outro planeta. Eu viajei por lá por 15 dias. 11 em uma road trip. Aluguei uma campervan e dei a volta olimpica no país. Sozinha.

Lóndrangar, na Peninsula de Snæfellnes 

E foi doido!

Tenho milhares de fotos, uma centena de histórias e um problema. Como viver daqui pra frente a mesma vida.

Assim será este blog, um misto de piada, medos, experiêncas e muito textão.

Stay tunned.

Beijos, Liana

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